Objetivos dos Planos de Benefícios
Cada organização define o seu plano de benefícios, onde é composto de um “pacote” adequado ao perfil dos funcionários e das suas atividades. Visam satisfazer os objetivos:
1) Individuais (atender as necessidades individuais, proporcionando uma vida pessoal, familiar e de trabalho tranqüila e produtiva).
2) Econômicos (funcionar como um elemento de atração e retenção de pessoal).
3) Sociais (funcionam para preencher deficiências, lacunas ou carências da previdência social, do governo, sistema educacional e outros).
Vantagens dos Benefícios para a organização
-Aumento a produtividade S
-Reduz Distúrbios e queixas
-Eleva a moral do funcionário
Para o Funcionário
-Oferecer assistência disponível na solução de problemas pessoais
-Contribui para o desenvolvimento pessoal
-Oferece compensação e etc..
Qualidade de vida
Todos querem ter qualidade de vida. É o tipo de coisa capaz de manter um funcionário, mesmo que lhe ofereçam um salário melhor em outra empresa. Pensando assim, todo gestor de Recursos Humanos deveria, além de cuidar de toda a papelada (a parte técnica do RH), reservar um bom tempo para prestar atenção nas condições das pessoas com quem trabalha e agir para melhorá-las sempre. Isso pode diminuir o turnover de uma empresa e até aumentar a produtividade dos colaboradores.
É claro que qualidade de vida não é a resposta para todos os problemas ou uma receita instantânea para melhorar o desempenho de seus funcionários, mas, a longo prazo, o retorno é garantido. Basta observar as pesquisas do tipo “Melhores Empresas para Trabalhar” ou “Empresas com Melhor Qualidade de Vida” e comparar com os resultados financeiros destas companhias. Cuidar do capital humano tornou-se uma das responsabilidades dos RHs, algo que vai além das papeladas e benefícios.
Segundo Luiz Edmundo, diretor de educação da ABRH-Nacional, ter qualidade de vida é estar física, psicológica e socialmente bem. “A qualidade de vida é um conceito que evoluiu nos anos 1990, ela é complementar ao conceito de saúde. Antigamente, saúde era tratada como um oposto a doença. Se você não tinha doença, tinha saúde. Com a evolução da própria medicina e da gestão de pessoas, a gente descobriu que eu posso não estar doente, mas também não ter saúde”.
Confira sete dicas de Luiz Edmundo para melhorar a qualidade de vida na sua empresa:
Tente entender pelo que seus funcionários estão passando
“A empresa tem como medir a qualidade de vida de seus funcionários, e deveria fazer isso”, ressalta Luiz Edmundo. Segundo ele, duas maneiras eficientes de se fazer isso seriam com questionários, em que as pessoas dizem como estão se sentindo, ou pelos resultados dos check-ups. “Tem empresas em que o nível de pessoas com pressão alta é muito alta em relação às outras empresas do mesmo setor”. Ter estes dados concretos para apresentar ao chefe na hora de cobrar melhores condições para os funcionários é uma arma poderosa do RH.
Seja amigo do médico da empresa
Quem melhor para saber da saúde dos funcionários? “Os RHs precisam ouvir com mais frequência os médicos da empresa. Quando a empresa tem ambulatório, ela começa a entender o que se passa, porque as pessoas falam pros médicos o que não falam para outras pessoas”, explica o diretor.
Incentive a prática de esportes
“Eu gosto muito de estimular as pessoas a fazerem atividade física. As pessoas que fazem exercícios têm capacidade de superar desafios muito maior que os sedentários”, garante Luiz. O tempo não é justificativa para ficar parado e o próprio Luiz Edmundo sugere o treinamento da Força Aérea Canadense para aqueles com agendas muito ocupadas. “Esta metodologia permite que você entre em forma em apenas 12 minutos por dia. Não é a melhor maneira de praticar exercícios, mas quem não tem 12 minutos?”.
Funcionários qualificados têm menos estresse
“Uma das coisas que ajuda muito a qualidade de vida é a educação corporativa”, garante Luiz. Isso porque pessoas qualificadas ficam menos estressadas diante de problemas, pois sabem como resolvê-los. É como fazer uma prova sem saber o assunto. “Um dos conceitos mais importantes do estresse é que ele é a resposta que o seu organismo dá que denota que ele não está preparado para responder”.
Cuidado para não causar o seu próprio estresse
“Na aioria dos casos, todo mundo tem uma parcela de responsabilidade sobre o próprio estresse”, explica Edmundo. Pessoas que se comprometem com prazos que não são capazes de cumprir ou não sabem dizer não podem ser vítimas de si mesmos. “A pessoa está concedendo, não cuida bem da saúde, então o estresse vai ter um impacto maior”.
Flexibilidade ajuda bastante
Horários flexíveis podem fazer uma diferença considerável no humor de um funcionário. “Isso é muito importante especialmente nas grandes cidades, pela grande quantidade de automóveis”, salienta Luiz. Além disso, abrir um espaço para que um funcionário possa ir até a escola dos filhos no horário do expediente assistir àquela competição ou apresentação, pode ser benéfico. Até mesmo porque um pai não renderá muito se passar o dia no trabalho pensando que seu filho está participando de um jogo de futebol importante na escola. Ele estará com a cabeça em outro lugar.
O exemplo precisa vir dos líderes
É difícil mudar a cultura de uma empresa, ainda mais a respeito de alguns dos itens aqui citados, como flexibilidade, respeitar horários e intervalos ou até liberar funcionários para atividades pessoais. É por isso que os RHs devem estimular os líderes a dar o exemplo. Se o chefe do departamento fica até tarde todos os dias resolvendo problemas, irá estimular todos da equipe a ficarem também. “No momento de uma necessidade, todo mundo ajudar e ficar até certo tempo trabalhando até tarde, é admissível, mas a partir do momento que isso se prolonga, perde todo o sentido”, ressalta Luiz.
Higiene no Trabalho
A higiene no trabalho é a ciência cujos objetivos são reconhecer, avaliar e controlar os riscos provenientes do trabalho. Esses riscos são fatores decorrentes do ambiente ou dos processos produtivos utilizados que podem provocar acidentes afetar a saúde, o conforto ou a eficiência do trabalhador. Esses riscos classificam-se como processos produtivos, sendo eles operacionais ou ambientais.
Os riscos produtivos de operação se referem às condições do ambiente relativas ao processo operacional, como máquinas desprotegidas, pisos escorregadios, etc.
Com riscos produtivos de ambiente se referem aos provenientes de ação agressiva dos produtos e do ambiente, como presença de gases, ruído, calor, etc.
Os agentes físicos são as diversas formas de energia a que possam estar exposto os trabalhadores, tais como rido, vibrações, pressões anormais, temperaturas extremas (calor e frio), radiações ionizantes (alfa, beta, gama e raios-X), radiações não ionizantes (infravermelho, ultravioleta, radiações laser e microondas), bem como os infra-sons e ultra-sons.
Os agentes químicos são as substâncias, compostos ou produtos que possam penetrar no organismo por via respiratória, cutânea ou digestiva, nas formas aerodispersóides sólidos e líquidos, que são poeiras, fumos, nevoas e neblina, ou através de gases e vapores.
Na determinação dos riscos, sempre devemos considerar o tempo de exposição, concentração ou intensidade dos agentes, características dos agentes e estudo do ambiente de trabalho através de levantamentos qualitativos, quantitativos, tempo real de exposição e susceptibilidades individuais.
As condições ambientais de trabalho devem estar adequadas às características psicofisiológicas dos trabalhadores e à natureza do trabalho a ser executado.
a) níveis de ruído de acordo com o estabelecido na NBR 10152, norma brasileira registrada no INMETRO;
b) índice de temperatura efetiva entre 20ºC (vinte) e 23ºC (vinte e três graus centígrados);
c) velocidade do ar não superior a 0,75m/s;
d) umidade relativa do ar não inferior a 40 (quarenta) por cento.
Nos locais de trabalho onde são executadas atividades que exijam solicitação intelectual e atenção constantes, tais como: salas de controle, laboratórios, escritórios, salas de desenvolvimento ou análise de projetos, dentre outros, são recomendadas as seguintes condiçôes de conforto:
a) níveis de ruído de acordo com o estabelecido na NBR 10152, norma brasileira registrada no INMETRO;
b) índice de temperatura efetiva entre 20ºC (vinte) e 23ºC (vinte e três graus centígrados);
c) velocidade do ar não superior a 0,75m/s;
d) umidade relativa do ar não inferior a 40 (quarenta) por cento.
Em todos os locais de trabalho deve haver iluminação adequada, natural ou artificial, geral ou suplementar, apropriada à natureza da atividade.
A iluminação geral deve ser uniformemente distribuída e difusa.
A iluminação geral ou suplementar deve ser projetada e instalada de forma a evitar ofuscamento, reflexos incômodos, sombras e contrastes excessivos.